segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Parque Temático de Energias Renováveis (PTER): Crianças aprendem tudo sobre energias renováveis




Visitar um moinho, aprender como funcionam os painéis solares ou observar uma mini-barragem em funcionamento. Estas são algumas das experiências proporcionadas pelo Parque Temático de Energias Renováveis, em Loures, que faz sucesso entre as crianças.

Após uma breve introdução sobre energias renováveis, a guia Odete Lourenço, mostra às 11 crianças, inscritas num programa de ocupação de tempos livres da Câmara de Loures, como funcionam os painéis solares térmicos que asseguram toda a água quente utilizada nos balneários do Parque Urbano de Santa Iria de Azóia, onde se situa o PTER.

Segue-se uma visita a um moinho pequeno mas funcional, suficiente para que os visitantes aprendam como se aproveita a força do vento para fazer farinha. Os pequenos têm ainda a oportunidade de perceber como trabalha um aerogerador, numa versão em miniatura das enormes estruturas que marcam a paisagem daquela zona.

O ponto alto da visita é a mini-hídrica. Ao levantar da comporta, a água desce até uma nora, onde se produz electricidade. Ou produziria, caso o sistema estivesse a funcionar em pleno, mas, como explicam os responsáveis pelo parque, este primeiro ano de vida tem sido marcado pelo constante aperfeiçoamento do circuito.

Ana Dias, guia do espaço, explica que o parque já foi visitado por dezenas de famílias, por quase todas as escolas do concelho e por muitos outros estabelecimentos de ensino da Grande Lisboa e mesmo de outras regiões, do Norte ao Algarve.

Sofia, 9 anos, esteve no PTER em 2009 mas só ontem teve oportunidade de entrar. ?Nunca tinha visto um moinho com os meus próprios olhos e não sabia que o moleiro tinha de rodar o capelo para apanhar o vento?, explica.

Já o Frederico de 11 anos, desta vez (a sua quarta), gostou de ver a mini-hídrica em funcionamento e até põe a hipótese de vir a ser engenheiro. Em sua casa, as preocupações ambientais são uma realidade. “Às vezes vou só dizer alguma coisa à minha mãe e depois volto à sala. O meu irmão, que tem sete anos e também veio cá, já desligou tudo e reclama comigo”, conta Frederico.
Texto in JN online, 16-8-2010
Imagem in Google

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