sexta-feira, 31 de outubro de 2014

PS acusa Câmara de Loures de perseguições a funcionários por razões políticas





«No balanço do primeiro ano de mandato de Bernardino Soares, os socialistas acusam-no de "pouco ou nada fazer".

O presidente da concelhia de Loures do Partido Socialista, Ricardo Leão, acusou nesta quarta-feira o actual executivo camarário, liderado pelo comunista Bernardino Soares, de perseguir funcionários municipais por razões políticas. Uma acusação que o presidente da câmara considera "inaceitável".

Ricardo Leão, que é também vereador na câmara, diz ter conhecimento de “dezenas de situações lamentáveis de perseguições e mudanças de local de trabalho unicamente por razões políticas”. O autarca não quis revelar pormenores, alegando que alguns casos são “melindrosos”, e adiantou que ainda vai ter reuniões com os funcionários visados antes de fazer queixa formal aos sindicatos.

Confrontado pelo PÚBLICO com esta acusação, Bernardino Soares considerou-a "inaceitável" e disse que irá pedir ao PS a "imediata identificação e concretização destas graves acusações". Caso não sejam apresentados factos concretos, as declarações de Ricardo Leão serão tratadas como "calúnias e infâmias", prometendo o autarca comunista agir em conformidade.

Numa conferência de imprensa marcada para fazer o balanço do primeiro ano de mandato da "coligação CDU/PSD" na Câmara de Loures – no mesmo dia em que o executivo discute e vota o orçamento municipal para 2015 –, o dirigente socialista apontou várias “contradições” na gestão de Bernardino Soares. “A pretensa situação financeira do município serviu, para o sr. presidente Bernardino Soares e para a coligação CDU/PSD, de desculpa fácil, para pouco ou nada fazer neste primeiro ano de mandato”, afirmou Ricardo Leão. Num comunicado de oito páginas distribuído aos jornalistas, o presidente da concelhia socialista quis "repor a verdade", elencando as "inverdades" da "coligação", a começar pela dívida do município. "Em relação à dívida a fornecedores, o PS deixou o município [em 2013] com menos 6,5 milhões de euros do que a gestão comunista tinha deixado em 2001 [quando o socialista Carlos Teixeira foi eleito presidente]", lê-se na nota.

Segundo Ricardo Leão, em 2001, após 22 anos de gestão comunista, a dívida total de Loures era de 75,7 milhões de euros. Passados 12 anos de PS, a dívida global era de 67,4 milhões, "mesmo apesar das diferenças de contexto socioeconómico".

Desde que assumiu funções como presidente da câmara que Bernardino Soares lamenta a "grave situação financeira" que encontrou: só as dívidas a fornecedores chegam a "mais de 26 milhões de euros". No balanço que fez há uma semana do seu primeiro ano no cargo, o comunista avisou que a situação "pesará na gestão da câmara por muito tempo" e alegou que, por causa disso, muitos investimentos necessários iriam ficar por fazer.

O PS contrapõe com os dados do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, elaborado pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, que colocam o município numa posição "confortável". Citando o documento, os socialistas referem que em 2013 Loures ficou entre os 50 municípios com maior independência financeira, ocupando o 21.º lugar a nível nacional e sendo considerado o 4º melhor município da zona da Grande Lisboa. "Ou o senhor presidente está a pôr em causa o anuário, ou está a ter um discurso demagógico e populista para se refugiar da sua incapacidade de fazer”, criticou Ricardo Leão. 

Investimento municipal "nulo"

O PS criticou também a auditoria pedida pelo executivo CDU/PSD às contas referentes aos mandatos socialistas, entre 2002 e 2013 - e cujas conclusões finais deverão ser conhecidas "nas próximas semanas", segundo Bernardino Soares. Para Ricardo Leão, é "estranho" que a auditoria tenha sido feita pela mesma equipa que elaborou os relatórios de auditoria interna nos últimos anos sem referir "qualquer tipo de preocupação, qualquer ênfase, qualquer situação alarmante". E também que tenha sido contratada a mesma empresa que fazia as auditorias às contas do executivo socialista. "Como é possível a mesma entidade auditar contas já por si auditadas?!"

 Bernardino Soares justifica: "As questões que nós agora propusemos que fossem analisadas são diferentes das que foram analisadas no passado." Além disso, afirmou, a empresa - que é a mesma contratada pelo PS no passado - irá "certificar os processos levados a cabo pela equipa de auditoria interna", e não repetir as auditorias já realizadas.

Os socialistas apontaram também o dedo à diminuição do montante transferido para as juntas de freguesia (de 12 milhões de euros para 8 milhões), à suspensão do Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo, e ao "investimento municipal nulo" deste executivo, argumentando que as obras anunciadas por Bernardino Soares foram negociadas pelo PS e pagas por outras entidades, como a Valorsul e o Turismo de Lisboa. Outra das críticas tem a ver com o atraso na entrada em vigor da nova versão do Plano Director Municipal, que Bernardino Soares justifica com o alargamento do período de consulta pública. "Recebemos mais de 600 propostas e reclamações, que não caíram em saco roto", afirmou, acrescentando que espera ter o novo plano pronto até ao final do ano.»



Fonte: Público online, 29-10-2014

PS fala em perseguições a funcionários em Loures





«Segundo os socialistas, as razões serão políticas.

O PS de Loures acusou esta quarta-feira o atual executivo camarário, liderado pelo comunista Bernardino Soares, de estar a perseguir funcionários da autarquia por questões políticas e admitiu avançar com queixas formais junto dos sindicatos.

As acusações foram feitas durante uma conferência de imprensa que serviu para fazer um balanço do primeiro ano de mandato de Bernardino Soares (CDU) à frente da Câmara Municipal de Loures.

"Temos recebido dezenas de denúncias de trabalhadores que se sentem perseguidos e discriminados. São situações muito melindrosas e lamentáveis. Vamos ter várias reuniões com os visados e veremos o que iremos fazer", afirmou aos jornalistas o presidente da concelhia do PS, Ricardo Leão.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, remeteu uma reação para mais tarde.

"Investimento municipal nulo"

Durante a sua intervenção, Ricardo Leão teceu várias considerações negativas ao primeiro ano de mandato de Bernardino Soares, referindo ter sido um ano "de investimento municipal nulo" e de "muitas "incongruências e contradições".

"Ao fim de um ano, o atual executivo demonstrou uma preocupante incapacidade de gestão. A pretensa situação financeira do município serviu, para o senhor presidente Bernardino Soares e para a coligação CDU/PSD, de desculpa fácil para pouco ou nada fazer neste ano de mandato", apontou.

Desde que assumiu funções, Bernardino Soares sempre lamentou a existência de problemas financeiros do município, que classificou de "dramáticos" e que só em compromissos assumidos do mandato anterior a autarquia deve mais de 20 milhões de euros.

Por outro lado, o PS sempre rebateu estas considerações, argumentando que o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, publicado anualmente, coloca o concelho de Loures numa "posição confortável".»


Fonte: Correio da Manhã online, 30-10-2014

Loures: PS acusa PCP de perseguições políticas




«Socialistas dizem que existem perseguições a funcionários em Loures por motivos políticos.


O PS de Loures acusou hoje o atual executivo camarário, liderado pelo comunista Bernardino Soares, de estar a perseguir funcionários da autarquia por questões políticas e admitiu avançar com queixas formais junto dos sindicatos.

As acusações foram feitas hoje de manhã durante uma conferência de imprensa que serviu para fazer um balanço do primeiro ano de mandato de Bernardino Soares (CDU) à frente da Câmara Municipal de Loures.

"Temos recebido dezenas de denúncias de trabalhadores que se sentem perseguidos e discriminados. São situações muito melindrosas e lamentáveis. Vamos ter várias reuniões com os visados e veremos o que iremos fazer", afirmou aos jornalistas o presidente da concelhia do PS, Ricardo Leão.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, remeteu uma reação para mais tarde.

Durante a sua intervenção, Ricardo Leão teceu várias considerações negativas ao primeiro ano de mandato de Bernardino Soares, referindo ter sido um ano "de investimento municipal nulo" e de "muitas "incongruências e contradições".

"Ao fim de um ano, o atual executivo demonstrou uma preocupante incapacidade de gestão. A pretensa situação financeira do município serviu, para o senhor presidente Bernardino Soares e para a coligação CDU/PSD, de desculpa fácil para pouco ou nada fazer neste ano de mandato", apontou.

Desde que assumiu funções, Bernardino Soares sempre lamentou a existência de problemas financeiros do município, que classificou de "dramáticos" e que só em compromissos assumidos do mandato anterior a autarquia deve mais de 20 milhões de euros.

Por outro lado, o PS sempre rebateu estas considerações, argumentando que o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, publicado anualmente, coloca o concelho de Loures numa "posição confortável".

"Na matéria relativa ao exercício de 2013, o município de Loures integra o lote dos 50 municípios com maior independência financeira, ocupando o 21.º lugar a nível nacional e sendo considerado o 4.º melhor da zona da Grande Lisboa", sustentou.

Outros dos pontos focados neste balanço foi a auditoria que foi realizada às contas do município entre 2002 e 2013, para a qual ainda não se conhecem as conclusões finais.

"Concordamos com a realização de auditorias, mas sérias e responsáveis e não aquelas rodeadas de perseguições individuais", apontou.

A criação de um serviço intermunicipalizado para o abastecimento de água e recolha de lixo (SIMAR) juntamente com o município de Odivelas foi o único ponto positivo apontado pelo PS à gestão de Bernardino Soares.

"O PS é defensor deste modelo e como tal nada justifica a nossa oposição a esta medida", referiu.»


Fonte: Diário de Notícias, 29-10-2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

VIII Grande Noite de Fados no Salão da Igreja do Catujal





Morreu Manuel Gomes Pêgo Júnior (Manel Verrugas)



O corpo de Manuel Gomes Pêgo Júnior, mais conhecido por Manel Verrugas, encontra-se a ser velado na Capela de Nossa Senhora da Nazaré, no Catujal.

O funeral realiza-se amanhã, sexta-feira, pelas 16h30m, para o cemitério da Apelação.




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