«Segundo os socialistas, as razões serão políticas.
O PS de Loures acusou esta quarta-feira o atual executivo camarário, liderado pelo comunista Bernardino Soares, de estar a perseguir funcionários da autarquia por questões políticas e admitiu avançar com queixas formais junto dos sindicatos.
As acusações foram feitas durante uma conferência de imprensa que serviu para fazer um balanço do primeiro ano de mandato de Bernardino Soares (CDU) à frente da Câmara Municipal de Loures.
"Temos recebido dezenas de denúncias de trabalhadores que se sentem perseguidos e discriminados. São situações muito melindrosas e lamentáveis. Vamos ter várias reuniões com os visados e veremos o que iremos fazer", afirmou aos jornalistas o presidente da concelhia do PS, Ricardo Leão.
Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, remeteu uma reação para mais tarde.
"Investimento municipal nulo"
Durante a sua intervenção, Ricardo Leão teceu várias considerações negativas ao primeiro ano de mandato de Bernardino Soares, referindo ter sido um ano "de investimento municipal nulo" e de "muitas "incongruências e contradições".
"Ao fim de um ano, o atual executivo demonstrou uma preocupante incapacidade de gestão. A pretensa situação financeira do município serviu, para o senhor presidente Bernardino Soares e para a coligação CDU/PSD, de desculpa fácil para pouco ou nada fazer neste ano de mandato", apontou.
Desde que assumiu funções, Bernardino Soares sempre lamentou a existência de problemas financeiros do município, que classificou de "dramáticos" e que só em compromissos assumidos do mandato anterior a autarquia deve mais de 20 milhões de euros.
Por outro lado, o PS sempre rebateu estas considerações, argumentando que o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, publicado anualmente, coloca o concelho de Loures numa "posição confortável".»
Fonte: Correio da Manhã online, 30-10-2014
Sem comentários:
Enviar um comentário