quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PSP detém três homens por assaltos esta madrugada em São João da Talha, Bobadela e Pirescoxe

«A polícia deteve hoje na Amadora três homens por assaltos praticados em estabelecimentos comerciais em Loures durante a madrugada, mas um quarto elemento conseguiu fugir, disse à agência Lusa fonte da PSP.

Os detidos actuaram encapuzados depois de terem furtado uma carrinha em São João da Talha, segundo a fonte. De seguida, às 02:40, terão assaltado um café na Bobadela. A entrada no estabelecimento foi feita por arrombamento para roubar a máquina do tabaco.

De acordo com a polícia, os assaltantes dirigiram-se ainda a uma pastelaria em Pires Coxo, onde roubaram mais uma máquina de tabaco. Entre as 04:00 e as 04:30 encontravam-se no Bairro de Santa Filomena, na Amadora, a desmontar as máquinas para retirar o produto do roubo quando três foram detidos e um conseguiu fugir.

A polícia recuperou a viatura roubada, bem como as máquinas e o material utilizado nos assaltos. Os três detidos serão hoje presentes a tribunal.»


in DN online, 17-02-2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Concelhos de Loures e Odivelas: Queixas por causa do lixo acumulado há 5 dias devido à greve

«Ao quinto e último dia de greve dos trabalhadores dos resíduos sólidos que afeta os concelhos de Loures e Odivelas, moradores e comerciantes queixam-se do cheiro do lixo que entope os contentores e se amontoa no chão.

A greve dos trabalhadores da recolha de lixo, que se iniciou na segunda-feira às 23:00, termina às 20:00 de hoje, informou o sindicato à Lusa.

Os trabalhadores da recolha de lixo dos Serviços Municipalizados de Loures estão em greve para protestar contra o corte do subsídio de deslocação que auferiam há 27 anos.

Os efeitos da paralisação, que dura há cinco dias, é bem visível em várias artérias da cidade de Loures e Odivelas, onde à falta de espaço para colocar o lixo nos contentores, as pessoas acabam por depositar os detritos no chão.

Alguns moradores e comerciantes ouvidos hoje pela Lusa, estavam solidários com a greve, mas ao mesmo tempo insatisfeitos com as consequências.

Cristina Dantas, moradora na freguesia da Pontinha, Odivelas, falou à agência Lusa junto à escola Falcão Melo, um dos locais mais afetados pela greve, enquanto esperava pelo neto.

“Percebo os motivos da greve, mas esta situação é grave porque são muitos dias. Fala-se tanto do ambiente e deixa-se acumular tanto lixo, ainda por cima ao pé de uma escola”, criticou.

Um pouco mais à frente, o cenário repete-se, desta vez junto a uma pastelaria.

“O cheiro é horrível. Temos de estar sempre com as portas fechadas porque é mesmo desagradável”, afirmou a proprietária do estabelecimento.

Henrique Reis, morador em Loures, disse à Lusa que concordava “com todas as greves”, menos com as do lixo.

“Não concordo porque prejudica os residentes. Não falo só pelo mau cheiro. O lixo traz doenças”, apontou.

Na terça-feira, a Câmara Municipal de Loures reuniu-se com uma delegação do sindicato dos trabalhadores dos Serviços Municipalizados (SMAS) para tentar pôr fim à greve, mas não chegaram a acordo.

No mesmo dia, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), que também esteve reunido com a Câmara de Loures, anunciou que ia recorrer aos tribunais para repor o subsídio de deslocação aos cerca de 1500 trabalhadores, afetados com esta medida.

Na quinta-feira o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) apresentou uma queixa policial por considerar que houve uma recolha “ilegal” do lixo em Odivelas e Loures.

Ouvidas pela agência Lusa a Câmara de Odivelas admitiu o recurso a uma empresa privada, para minimizar os efeitos, em particular junto às escolas, enquanto que os serviços municipalizados de Loures (SMAS) disseram desconhecer qualquer iniciativa do género e rejeitaram responsabilidades.»


in Destak online, 04-02-2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Eleições legislativas de Cabo Verde com mesa de voto na Freguesia de Unhos

«Os cidadãos cabo-verdianos recenseados em Portugal poderão votar nas eleições legislativas de Cabo Verde, no domingo, em 48 mesas de voto espalhadas pelo território português, divulgou a embaixada cabo-verdiana em comunicado.

As mesas de voto estão distribuídas pela região de Lisboa e Vale do Tejo, pela região Norte e Sul do país, além da região autónoma dos Açores.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo, as mesas estarão localizadas em Agualva, Alfornelos, Amora, Arrentela, Barreiro, Buraca, Carnaxide, Casal de São Brás, Cova da Piedade, Damaia, Mina, Monte da Caparica, Odivelas, Porto Salvo, Queluz-Monte Abraão, Reboleira, Restelo, Rio de Mouro, Sacavém, São Domingos de Rana, Setúbal, Unhos, Vale da Amoreira, Vialonga, e Zambujal.

Os cidadãos que estejam recenseados na região Norte, poderão votar em Aveiro, Braga, Caminha, Coimbra, Leiria e Porto.

Na região Sul, as mesas de voto estarão localizadas em Beja, Évora, Faro, Portimão e Sines.

Nos Açores, as mesas ficarão localizadas em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira; Madalena do Pico, na Ilha do Pico, e em Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel.

O total de eleitores cabo-verdianos recenseados para as eleições legislativas e presidenciais de 2011 ascende a 309.617, menos 4,5% do que o universo eleitoral de 2005, segundo o ministro da Administração Interna, Lívio Lopes.

No exterior estão recenseados 37.645 eleitores, sendo que a comunidade cabo-verdiana residente em Portugal representa a maioria dos recenseados (12.614), seguida pela comunidade nos Estados Unidos (7.700), França (3.987), Itália (2.337), Holanda (1.268) e Espanha (1.236).

O comunicado da embaixada de Cabo Verde refere ainda que, para votarem, os cidadãos cabo-verdianos devem levar o passaporte ou o bilhete de identidade cabo-verdianos, mesmo que se encontrem caducados, ou de título de residência ou passaporte português válidos.

No domingo, as mesas de voto abrem às 8h00 e encerram às 18h00.

Para mais informações sobre os locais de votação, os interessados devem dirigir-se à secção consular da Embaixada de Cabo Verde em Lisboa, aos consulados honorários no Porto, em Portimão e em Coimbra, ou aos gabinetes de Apoio Consular em Setúbal e em Sines.

Para saberem em qual a mesa de voto a que se devem dirigir e o respectivo endereço, os eleitores cabo-verdianos podem consultar os sites da embaixada de Cabo Verde (www.embcv.pt) e da Direcção Geral de Apoio ao Processo Eleitoral (http://www.dgape.cv/).

A embaixada disponibiliza ainda uma linha telefónica para informações sobre o acto eleitoral de domingo (800 208 658).»

in CM online, 02-02-2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Tribunal de Loures: Filho de magistrados leva 7 anos por matar

«João Pires ‘poupado’ pelos juízes por ser menor e ter sido instrumentalizado pela namorada.


- Familiares de Joãozinho Pereira sempre se mostraram revoltados com o crime e negam acusações de violência doméstica -


João Eduardo Pires tinha 17 anos quando, a pedido da namorada, de 15, foi a Chelas, Lisboa, comprar uma caçadeira. Depois, pelas 22h00 de 29 de Março do ano passado, enfrentou o pai de Joana junto a um campo de futebol em Santo António dos Cavaleiros, Loures – e abateu-o com dois tiros. Joãozinho Pereira, de 51 anos, maltrataria a mulher e a filha, namorada do jovem homicida. Ontem, João Pires, filho de uma procuradora do Ministério Público em Lisboa e de um juiz-desembargador da Relação do Porto, foi condenado a sete anos de cadeia.

O jovem, que aguarda o desenrolar do processo em prisão domiciliária, com pulseira electrónica, foi agora condenado por co-autoria de um crime de homicídio – a namorada instigou-o – e outro de posse de arma proibida. Os juízes do Tribunal de Loures tiveram em conta o facto de João ser menor e de ter sido instrumentalizado – a namorada e a mãe desta eram vítimas de violência doméstica.

À sentença assistiram amigos e familiares do jovem – a mãe é a procuradora Auristela Gomes Pereira, do DCIAP –, que à saída não quiseram comentar a pena. O advogado, José António Barreiros, não adiantou se vai recorrer.

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA JÁ ERA CONHECIDA

Quando, na noite de 29 de Março, João Pires foi levado ao Tribunal de Sintra para o primeiro interrogatório judicial, os funcionários reconheceram logo Joana e a mãe desta, sentadas ao lado do jovem homicida. Eram ‘clientes habituais’ daquele tribunal devido aos vários episódios de agressões alegadamente cometidos por Joãozinho Pereira. Segundo o CM apurou na altura, havia várias queixas formalizadas, que não tiveram qualquer consequência prática.

Terá sido por já não acreditar na Justiça que o filho de Auristela Pereira, procuradora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, e de um juiz-desembargador da Relação do Porto acedeu aos pedidos da namorada e, em conluio com esta, planeou a morte de Joãozinho Pereira. A jovem sempre defendeu o namorado.

TRIBUNAL DE MENORES JULGOU JOANA POR INSTIGAR CRIME

O processo de Joana Pereira, namorada de João Eduardo Pires, foi julgado pelo Tribunal de Família e Menores de Loures, uma vez que a menor tinha apenas 15 anos na altura do crime. Joana foi considerada co-autora do homicídio do pai, por ter instigado João a por fim ao sofrimento da família, mas não cumpre pena de prisão por ser menor. Está a ser acompanhada pela Comissão de Protecção de Menores. Ontem, não esteve no tribunal a ouvir a sentença do namorado.

Em 29 de Março do ano passado, recorde-se, foi Joana quem convenceu João a entregar-se, após ser confrontada pela PJ, que tinha encontrado um casaco com cartuchos de caçadeira no local do crime. Na altura foram juntos ao tribunal de instrução criminal.»



in CM online, 02-02-2011