«O revólver que Pedro Magalhães utilizou para matar a ex-companheira e uma amiga, anteontem junto a um infantário no Catujal, em Sacavém, foi comprado sete dias antes do crime. Na altura, o homicida de 33 anos, que se suicidou, confessou a um amigo "que ia haver mortes", referindo-se à ex-mulher Mónica Pinto.
-Pedro Magalhães -
"Ele já andava a pensar no que havia de acontecer", disse ao CM o pai do homicida, Zeca, que não conseguiu evitar as lágrimas. Pedro Magalhães estava deprimido e não conseguia aceitar a separação de Mónica, ocorrida há cerca de um mês. Uma semana antes do crime, Pedro teve um ataque de ansiedade e foi levado para o hospital. Segundo o CM apurou as autoridades não descartam que Pedro estivesse sob o efeito de drogas. Na altura, um amigo ainda procurou pela arma em casa, mas não a encontrou.
- Inês Cecílio e Mónica Pinto eram muito amigas -
No carro que o homicida utilizou para se deslocar ao infantário, na sexta-feira, estava ainda uma caçadeira, que não chegou a ser utilizada. Mónica e Inês Cecílio, de 27 e 22 anos, foram assassinadas à queima-roupa quando iam buscar a filha do casal, uma menina de dois anos. Logo de seguida, Pedro suicidou-se com um tiro na cabeça junto ao infantário Pomba da Paz. "Não falava comigo há vinte anos, mas eu gostava dele. Ele não era uma pessoa nervosa, por isso não consigo perceber o que se passou", disse ainda o pai. Há cerca de um mês, Mónica Pinto decidiu sair de casa. Era o único sustento da família. Além da bebé Letícia, a mulher ainda cuidava de outras duas crianças, de cinco e oito anos, filhas só de Pedro, de uma relação anterior.»
in CM online, 16-6-2013
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