«Estas linhas de defesa militar cobrem uma distância de cerca de 100 quilómetros, que compreende fortes, fortins, redutos, estradas militares e escarpamentos.
A Câmara de Loures anunciou esta sexta-feira que o Governo vai classificar a Rota Histórica das Linhas de Torres como Património Nacional, uma medida que dará mais visibilidade a este conjunto militar do século XIX.
A garantia foi dada à autarquia de Loures pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, durante uma visita a alguns monumentos do concelho, que decorreu na quinta-feira à tarde.
"Foi uma visita importante, uma vez que serviu para dar uma perspetiva diferente do nosso concelho. Relativamente às linhas de Torres aquilo que nos foi garantido é que até ao final deste ano estará classificado como Património Nacional", disse à Lusa o vereador como pelouro da Gestão Urbanística, Tiago Matias.
A Rota Histórica das Linhas de Torres, que atravessa seis municípios, contempla um conjunto de 152 fortificações construídas há 200 anos sob a orientação do general inglês Wellington, comandante das tropas luso-britânicas no período das invasões francesas, para defender Lisboa das tropas napoleónicas.»
Texto in CM online, 27-6-2014
«As Linhas de Torres Vedras, ou simplesmente Linhas de Torres, são o conjunto de fortificações e outros trabalhos defensivos situados na península de Lisboa. No contexto da Guerra Peninsular foram concebidas com a finalidade de impedir um exército invasor de atingir a capital do Reino de Portugal ou, em caso de derrota, permitir o embarque, em segurança, do Exército Britânico em retirada.
A ordem para a sua construção foi dada em Outubro de 1809 por Arthur Wellesley, então comandante do exército anglo-luso. Na Terceira Invasão Francesa, as Linhas de Torres Vedras impediram o exército de André Masséna de atingir Lisboa e acabaram por provocar a sua retirada de Portugal.»
Texto in Wikipédia
Imagens Google
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