«Capturado na última quinta-feira por violar a enteada de 14 anos, em Loures, o juiz de instrução criminal que ouviu anteontem o predador sujeitou-o a prisão domiciliária como medida de coacção.
O desempregado, de 36 anos, irá aguardar julgamento na casa onde violou a enteada indefesa, altura em que a companheira, progenitora da vítima, estaria ausente. A menina fugiu de casa na última terça-feira, depois de violada uma segunda vez.
O porto de abrigo depois da fuga foi a casa do pai, a quem contou tudo. O progenitor não hesitou e apresentou de imediato queixa na Polícia Judiciária. Um dia depois, o violador foi detido.
A primeira vez que o padrasto tocou na menina e consumou a violação ocorreu no início deste ano, mas a menor aguentou em silêncio o sofrimento que passou.
Não suportou uma segunda investida e práticas sexuais perversas a que foi obrigada na própria casa, às mãos do homem com quem vivia.
A menina não quis regressar, na altura em que o padrasto estava detido. E agora, se quiser voltar ao seu quarto, à casa onde vivia com a mãe – que nada saberia – terá de se deparar, além do local onde foi abusada, com a presença do violador.»
in CM online, 06-5-2012
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